terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

...uma tristeza em pedaços...



Há dias preto e branco que foram feitos para gritar...
Gritar e expulsar toda a dor que aperta e peito; aquela dor que vem unicamente de você.
Sabendo que está sozinho e que pessoas estupidamente felizes não são bons poetas, sabendo que nenhuma delas irá te ajudar, você vai querer gritar.
E quando gritar, será o grito mais alto do mundo, mas ngm ouvirá. Você irá explodir e após... Ninguém... Ninguém vai lembrar quem foi você.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

...o vosso brilho...

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia,
Dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças o vag-alume parou e disse à cobra:
- Vou te dar três motivos pra vc não me comer, e vc me dê apenas um motivo do porque quer me comer.
- Ok! - Respondeu a cobra.
- 1º Não pertenço a sua cadeia alimentar. 2º Não te fiz nenhum mal. 3º Sou de difícil digestão... Agora me dê um só motivo... Porque você quer me comer ?
A cobra respondeu:

- Porque não suporto ver você brilhar


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"...assisto em silêncio até o que eu não quero enchegar..."

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Segunda.

E que dia foi esse sem borboletas brancas pra me levarem para longe ?
Aquele corre, corre que eu não vivo há tanto tempo. Pelo menos não como trabalhador comum [risos]. E existe coisa melhor do que sair de casa sem saber pra onde 'tá' indo ? É uma sensação de liberdade, de poder fazer o que quiser, né não ?
E você hein lindo, que me fez de amuleto hoje. Que foi uma companhia... Distante, mas uma ótima companhia.
Sem contar o fato de que se não fosse por você, eu não teria chegado a lugar algum [risos].
No meio de tanto vai e vem, eu aprendi a desenhar sonhos [olha Daan, eu aprendi =D], não é na vdd um sonho, confesso, mas uma pequena vontade que pode se tornar sonho nessa minha cabeça pequerrucha e tão regrada.
E como eu queria que todas as segunda feiras fossem como essa, não necessariamente assim, não necessariamente nessa ondem diária... Mas agitadas, assim, como essa.
Como eu queria segundas-feiras normais.
*___*

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um conto.


O relógio marcava 9:11hs quando a menina dicidiu se levantar. Não havia dormido mesmo, de que adiantaria permanecer da cama ?
Ao menos os gritos haviam cessado, suas lágrimas secado e aquela solidão agora a consumia.
Vestiu-se e decidiu sair... Sair por aí.
- Onde vai ? - ouviu quando subia as escadas - Não respondeu.
Olhou para ela com um vazio nos olhos e continuou a subir.
- Não demore. - Ouviu como uma súplica.
A menina desceu a viela que se fazia vizinha á sua casa. No último degrau estacionou, sentou-se e as lágrimas voltaram. Por ela, passaram algumas pessoas oferencendo ajuda, mas a menina sabia que ninguém poderia ajudá-la, pelo menos não ali, assim, tão despersa...
Como a própria menina sempre soube, não era esse sofrimento que iria derrotá-la. Ela não era frágil, mas sentia... Sentia, mas passava. E após alguns instantes de lágrimas, o sofrimento passou.
Ela levantou-se, ergueu a cabeça e pensou: "Minha vida não vai acabar aqui... Não assim... Não dessa forma."
Voltou para casa e seguiu sua rotina, a menina sabia que aquele era SÓ MAIS UM DIA.
Fim.