quarta-feira, 6 de abril de 2011

Azul crepúsculo.


O vento vinha e movimentava seu cabelo como uma cortina
Uma cortina não... Lembrava mais um portal.
Se olhasse demais, havia o risco de ser absorvido por aquele infinito particular
Um toque tão macio, a beleza da juventude transbordava em seu olhar
A garota que poderia ter quem quiser.
Bastava hipnotizar a presa escolhida com seu olhar fatal
E partir para o ataque... Ninguém ligaria.
Andando pelas ruas cinzentas na qual morava parecia a flor de um cactus no meio do deserto.
A visão em um lugar assim fica distorcida pelo calor, mas ainda assim, a beleza é indiscutível.
Seu pior crime não era estar longe de ninguém,
Seu pior crime não era a hipnose.
Seu pior crime é essa beleza.

(Diogo Heitor Nascimento)

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