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"...mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um
jardim, qualquer coisa para ocupar o tempo, um banco de almofadas
coloridas, e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o
banco do nosso amor, do nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em
qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos, ele
pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos
dadas..."
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